Arredores

Barragem de Alvito ou Barragem de Albergaria dos Fusos

A albufeira da Barragem de Alvito ocupa uma área de 1480 ha e integra-se no Plano de Rega do Alentejo. Futuramente receberá água de Alqueva através da albufeira dos Álamos.

Insere-se numa área priveligiada para o desenvolvimento do turismo, devido à existência de boas condições ambientais, recursos naturais e património natural e edificado. Oferece igualmente boas condições para a prática de actividades ao ar livre, tais como desportos náuticos e pesca desportiva entre outras.

Barragem de Odivelas

A Barragem de Odivelas está situada na fronteira entre os concelhos do Alvito e de Ferreira do Alentejo. Foi construída em 1972 sobre o leito da ribeira que lhe deu nome e na bacia hidrográfica do rio Sado, sendo uma das maiores barragens da região. No Alentejo, é um local riquíssimo do ponto de vista ornitológico, de especial relevância para os apreciadores da observação de aves. É possível observar dezenas de espécies como o mergulhão-de-crista, a perdiz-do-mar, o bico-grossudo, a garça-branca-pequena, a garça-real ou a cegonha-branca.

Santuário de Nossa Senhora D’Aires – Viana do Alentejo

Este Santuário Barroco, remonta ao séc. XVI, sendo uma pequena ermida rodeada de cinco hospedarias de romeiros e tem como grande ponto de interesse a Casa dos Milagres.

Ruínas Romanas de São Cucufate – Vila de Frades

As ruínas romanas de Cucufate estão datadas do século I d. C. Crê-se terem sido um centro de exploração agrícola, que se desenvolveu até ao século IV e provavelmente a residência do proprietário. Apresentam vestígios de estruturas para transformação e armazenamento dos produtos agrícolas.

Muito provavelmente habitado antes da ocupação romana, após o declínio do Império Romano, este local continuou a ser habitado até aos finais do século XVIII, a julgar pelos vestígios encontrados durante as escavações arqueológicas realizadas, num contínuo aproveitamento da riqueza destes solos e da abundância de água.

Mais recentemente instalou-se nas imediações das ruínas, a Horta de S. Cucufate, que se pretende continue a dar vida a este local, a par dos atractivos culturais que esta estação arqueológica proporciona. Neste âmbito, o IPPAR está a criar, em Vila de Frades, um Núcleo Museológico, em edifícios cedidos pela Câmara Municipal de Vidigueira.

Vila Alva

É considerada a aldeia mais típica do Concelho de Cuba pelos seus exemplares de arquitectura alentejana.

Vila Nova da Baronia

A Vila Nova da Baronia é uma freguesia que pertence ao concelho de Alvito no Baixo Alentejo. Em tempos terá sido chamada de “Vila Nova de Alvito”, “Vila Nova a par de Alvito” e “Vila Nova a par de Viana”. O nome actual terá sido concebido durante o séc. XVIII por fazer parte dos domínios do Barão de Alvito. A sua origem data da época dos Romanos, como atestam vestígios da sua presença, ainda hoje existentes, como é o belíssimo exemplar da ponte romana situada a menos de 300 metros da vila.

Na Vila Nova de Baronia realizam-se anualmente três festas tradicionais: Festas de Sant’Águeda e São Neutel, de 13 a 15 de Abril, a Feira Anual, realizada no terceiro domingo do mês de Julho e as festas de Santa Maria, nos dias 14 e 15 de Agosto. A gastronomia é tipicamente alentejana e os principais pratos servidos são a Açorda de Cação, o Ensopado de Borrego, a Carne de Porco à Alentejana, as Migas, a Sopa de Beldroegas, as Carrasquinhas, entre outros.

Ermida de Stª Águeda/ S. Neutel

A Ermida de características arquitectónicas do estilo Gótico-Mudejar e de particularidade alentejana terá sido dedicada a S. Neutel e após o terramoto de 1755 passou a ter como padroeira Sta. Águeda. O seu interior está revestido de pinturas murais que remontam de diferentes épocas (séc. XVII até ao final da centuria setecentista), de tradição alentejana e forte simbologia religiosa. A Ermida encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público.

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção

A igreja do séc. XVI é um perfeito exemplar vivo da arquitectura Maneirista Nacional. A sua dimensão é o espelho da importância notória da vila e o seu interior é rico em diversos altares de talha dourada, retábulos de pintura maneirista e camada azulejar. Uma das principais atracções é a Capela das Almas que terá sido executada em 1604, de acordo com o contrato que consistiu na execução da pintura sobre tábua e da pintura mural dos alçados. A igreja encontra-se classificada como imóvel de interesse público.

Igreja do Senhor dos Passos

A Igreja do Senhor dos Passos é um edifício que se integra na arquitectura do período Filipino e é constituída por vários tesouros: a pintura mural do séc. XVII que retracta as obras corporais da Misericórdia, os medalhões hagiológicos, os solos da Paixão de Cristo, assim como todos os episódios da sua vida. De destacar a grande tela concebida na última metade do séc. XVI da autoria de Francisco Campos que retrata o tema da visita/hospedagem. Actualmente esta igreja serve de capela mortuária da vila.

Ponte do Azinhal

A ponte do Azinhal encontra-se situada sobre a ribeira de Vila Nova a oeste da povoação. A sua construção, de pequena dimensão, data do ano 500, tendo sido construida por cima de outra ponte de origem romana. A ponte ostenta 3 arcos de volta perfeita, sendo o arco central mais elevado e de rampas inclinadas. A ponte faz parte do percurso pedestre inserido na rota de Stª Águeda.

Pelourinho/Capela de Nossa Senhora da Conceição

O Pelourinho de características Manuelinas data do séc. XVI e é o símbolo da antiga autonomia administrativa da freguesia que até ao ano de 1836 foi a sede do concelho. O Pelourinho encontra-se situado na Praça da República e está classificado como Monumento Nacional.
A Capela de Nossa Senhora da Conceição terá sido fundada em 1655 pelo Dr. Sebastião Lopes Toscano e capta a atenção dos seus visitantes pela extraordinária composição azulejar que data do séc. XVII, revestindo os alçados bem como o retábulo de azulejos da mesa do altar.

Vila Ruiva

A entrada desta povoação é antecedida pela travessia da ribeira de Odivelas, que se faz sobre a ponte romana de Vila Ruiva, parte integrante da via que ligava Ebora Liberalistas e Pax Julia. Originalmente construída em granito, é sustentada por 26 arcos intervalados por olhais de volta perfeita. Foi objecto de várias intervenções durante os períodos visigótico e árabe, responsáveis eventualmente pelas arcarias em tijolo. O emprego do xisto terá sido uma opção posterior.

Nesta povoação a visita obrigatória da Igreja Matriz de Nossa Senhora de Encarnação, belo edifício de estilo gótico-manuelino, datado da segunda metade do séc. XVI.

Na estrada para Cuba podemos encontrar a bela ermida da Senhora da Represa, antiga ermida de s. Caetano.